quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PRÉDIO NA CHINA CAI POR ERRO NA LOCALIZAÇÃO DE ATERRO

SIM, É UM EDIFÍCIO DE 13 ANDARES DEITADO NO CHÃO!

O mais impressionante é que o prédio tombou praticamente inteiro. Clicando na foto acima pode-se baixar um artigo com a explicação da falha: esforços cortantes não previstos nas estacas de fundação.

(1) Uma garagem subterrânea estava sendo escavada no lado sul, a uma profundidade de 4,6 metros.

(2) A terra escavada estava sendo empilhados no lado norte, a uma altura de 10 metros.

(3) O edifício sujeito a uma pressão lateral desigual de norte e sul.

(4) Isto resultou em uma pressão lateral de 3.000 toneladas, o que foi maior do que as estacas podia suportar.

Assim, o prédio tombou na direção sul.

A - Primeiro, o prédio foi construído.
B - Em seguida, o plano de chamada para uma garagem subterrânea para ser escavado.
ele escavou o solo foi empilhada para cima no outro lado do edifício.
C - As fortes chuvas resultaram na água que escoa para o chão...
D - O edifício começou a mudar e as estacas de concreto foram agarrados. Devidos às pressões desiguais lateral. O prédio começou a se inclinar.
E - E assim veio a oitava maravilha do mundo.


Se os edifícios visinhos estivessem mais próximo causaria um efeito dominó.
Eles construíram 13 histórias em série, sem embasamento,e amarrou tudo até pilings oco sem vergalhões.

Click na imagem para ampliá-la

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PROJETO DE REFORMA DO ESTÁDIO DO MARACANÃ

Consórcio formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta vence a licitação para as obras no Maracanã.

Intervenções foram orçadas em R$ 705,6 milhões e devem ser finalizadas até dezembro de 2012.

Capacidade do estádio será reduzida em 10 mil lugares

Na última terça-feira (10/08/2010), as construtoras Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta, que compõem o Consórcio Maracanã Rio 2014, foram declaradas vencedoras da licitação para as obras de reforma do estádio do no Rio de Janeiro. O consórcio orçou as obras em R$ 705,6 milhões, valor 2,14% menor do que o teto definido no edital. O valor da reforma pode chegar a R$ 880 milhões, considerando a possibilidade de uso de aditivo de 25% previsto no edital.

As obras devem ser iniciadas no final de agosto ou na primeira metade de setembro e devem ser finalizadas até dezembro de 2012. O projeto consiste na diminuição da lotação, que passará de 86 mil para 76 mil lugares e na reconstrução da arquibancada inferior, adotando geometria oval que corrige a curva de visibilidade e aproxima o público do campo. Os 112 camarotes atuais, localizados acima da arquibancada superior, serão demolidos dando lugar a 108 cabines entre os anéis superior e inferior, com 150 m² cada, sendo metade climatizada e metade aberta.

O acesso ao estádio será feito através das duas rampas monumentais, que voltarão a funcionar com a derrubada dos camarotes. Ainda serão abertos mais quatro acessos para atingir o número exigido pela Fifa, reduzindo o tempo de escoamento do público de 18 para oito minutos. Também será construído um prédio para estacionamento com cerca de 3.500 vagas.

Fonte: Piniweb

Veja abaixo algumas fotos do projeto para o Maracanã:






























VERTICALIZAÇÃO, A NOVA CARA DE NATAL/ RN

Para especialistas, a verticalização, se feita de forma ordenada, passa a contribuir com o meio ambiente, o que não acontece em Natal

O horizonte ficou perdido entre o céu e o concreto, que nos últimos anos está cada vez mais inserido na paisagem da Cidade do Sol. Principalmente, nos bairros de Petrópolis, Tirol e Areia Preta, que já enfrentam as dificuldades por conta do esgotamento de espaços. Outros, como Barro Vermelho e Lagoa Nova estão no mesmo ‘caminho’. Esta é a ‘nova cara’ da Natal dos prédios altos que nasceu do crescimento urbano e imobiliário e fez surgir um fenômeno cada vez mais comum nas grandes metrópoles: a verticalização.


Esse processo urbanístico consiste na construção de grandes e vários edifícios. Além de mudar a paisagem, a verticalização descontrolada acaba elevando a sensação térmica, em virtude da diminuição do espaço para circulação do ar. Mas se feita de forma ordenada, a verticalização passa a contribuir com o meio ambiente. A preocupação, no entanto, não é acabar com as construções mas garantir espaços livres entre elas para que a cidade e a população possam respirar.

“A verticalização das cidades não é um processo completamente ruim, se critérios como relação entre habitantes e espaços livres forem respeitados (adensamento) ela pode até melhorar o conforto térmico das cidades. O problema é que quase sempre, o adensamento não é levado em consideração”, diz o professor e pesquisador do Departamento de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aldomar Pedrini.

O professor diz desconhecer estudos que comprovem o aumento real da temperatura, o que acontece é o aumento da sensação de calor e não uma alteração climática pelo crescimento da temperatura média. O concreto absorve muito calor e aquece mais do que o vegetal. Como o ar aquece a partir da superfície, se ela está mais quente, o ar também ficará.

“Como haverá dificuldade de circulação do ar - devido aos grandes prédios- não vai haver vento, que é quem remove o calor do ambiente”, explica Pedrini.

Para o arquiteto Haroldo Maranhão, a verticalização das cidades, quando sinônimo de adensamento populacional, é uma solução muito positiva, pois otimiza a ocupação do solo por trazer as pessoas para mais perto de suas casas e do local de trabalho, melhorando o uso de suas infra-estruturas, serviços e equipamentos urbanos.

“A construção ordenada dos prédios favorece a permeabilização do solo. Ou seja, menos concreto e mais áreas verdes. Isso se no recuo dos edifícios fossem mantidos grandes jardins, ao invés de concreto ou asfalto”, diz Haroldo.

No entanto não é isso o que tem acontecido. É cada vez mais comum a construção de edifícios muito próximos. Para se ter uma ideia, a distância ideal entre um prédio e outro é o dobro da altura de um deles. Ou seja, se um edifício tem 7 metros, o próximo a ser construído deveria está a uma distância mínima de 14 metros. Algumas edificações -geralmente as mais antigas - até respeitavam, mas, atualmente, esses limites não são obedecidos.

“Nesses casos, além de problemas com ventilação, aumento de temperatura, as pessoas acabam perdendo a privacidade. Já que é só ir a janela para saber o que o vizinho do lado está fazendo”, diz Aldomar Pedrini.

Plano diretor deve regular áreas

O papel de regular não só a altura dos edifícios, como das áreas livres e proteção de outras já ocupadas e que são alvo de interesses especulativos, deve ser orientado pelo Plano Diretor.

Um exemplo é a limitação que o PDN, aprovado em 2007, prevê na altura dos prédios 65 metros (22 andares) nas áreas de controle de gabarito e até 90 metros (30 andares) para áreas mais adensáveis.

“O nosso plano diretor trouxe pontos positivos para o crescimento organizado da cidade, regulando a construção em cada área, de acordo com o adensamento de cada uma delas”, disse o secretário adjunto de Planejamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Carlos da Hora.

Ele citou como exemplo a zona Norte de Natal, que é uma área de adensamento básico, onde só podem ser instalados empreendimentos compatíveis com essa infraestrutura. O índice de construção da zona Norte é de 1.200 m² e a limitação do gabarito é 65 metros.

“A região tem condições de receber qualquer tipo de empreendimento. Desde shoppings - como já existem dois - a condomínios com até 22 andares, que caibam nos 1.200 metros quadrados. Edificações além desses limitem acabariam por comprometer, entre outras coisas, o lençol freático do local. A grande questão dessa região é o esgotamento sanitário, que praticamente não existe”, explica Carlos da Hora.

O bairro de Petrópolis, por exemplo, também possui gabarito de 65 metros. A diferença é que essa é uma região adensável e é possível aumentar o gabarito, através do pagamento da outorga onerosa – que é uma concessão emitida pelo município para que o proprietário de um imóvel edifique acima do limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento básico, mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário.

É por isso que observamos uma concentração maior de prédios em Petrópolis, Tirol e Areia Preta. Os bairros de Barro Vermelho, Lagoa Nova, Ponta Negra e a Ribeira também estão nessa ‘rota da verticalização’ que segue uma linha imaginária da zona Leste à Sul.

“Esses bairros são mais procurados porque oferece uma melhor infraestrutura, pois estão próximo aos hospitais, shoppings, supermercados. Mas vai chegar um ponto em que esses bairros não comportarão a demanda, mesmo com a verticalização. E aí a expansão será em outras áreas, como a zona Norte, que já está crescendo. Mas tudo isso de forma controlada e organizada”, diz o secretário adjunto de Planejamento da Semurb.

Desorganização dos bairros é contida por estudo de impacto

Uma das saídas para evitar a desorganização dos bairros é realizar um Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV), um dos instrumentos de política urbana previstos no Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257/01), que estabelece normas para um bom planejamento do uso do solo.

Esse estudo estabelece um conteúdo mínimo para análise de efeitos positivos e negativos de um empreendimento, que inclui verificar, por exemplo, qual será o adensamento populacional, qual a necessidade de incluir novos equipamentos urbanos e comunitários ou mesmo de promover melhorias nos existentes.

O EIV prevê ainda qual o impacto na valorização fundiária, na geração de tráfego, na demanda por transporte público, na ventilação e iluminação, na paisagem urbana e no patrimônio natural e cultural. Em Natal, o EIV passou a ser cobrado no Plano Diretor de 2007, antes disso, no de 1994, não indicava limites de altura para a verticalização, e possibilitou que os edifícios, antes em um padrão entre 10 e 12 andares, passassem a ter 30 andares.

Como o PDN de 2007 ficou estabelecida a altura dos prédios, 65 metros (22 andares) nas áreas de controle de gabarito e até 90 metros (30 andares) para áreas mais adensáveis.

Bate-papo

» Carlos Luiz Cavalcanti - diretor de Comunicação e Marketing do Sinduscon-RN

Nos últimos anos, a zona Norte de Natal atraiu muitos investidores. Como está essa situação hoje?

Com a aprovação do novo Plano Diretor de Natal , em 2007, a zona Norte teve seu coeficiente de aproveitamento reduzido para 1,2 que é o coeficiente básico, e além disso, foram estendidos os limites da ZPA 8 dos manguezais para até a Avenida João Medeiros.

A região tem potencial para receber novos investimentos? Ainda há interesse em se construir na zona Norte?

A região tem sim potencial de crescimento, desde que sejam revistos esses entraves urbanísticos e ambientais.

A política da Semurb em não aumentar o adensamento da zona Norte - que é de 1,2 - tem prejudicado a chegada de novos investidores?

Com toda certeza, mas o que mais engessa o desenvolvimento da zona Norte é o limite de gabarito dentro da ZPA 8 que é de 7,5 m e a falta de infraestrutura da região.

Há alguns anos a ZN era considerada a nova Petrópolis de Natal, devido ao interesse dos investidores. Então qual o futuro dessa região?

A ZPA 8 está sendo regulamentada pela Prefeitura do Natal que contratou o IBAM para realizar os estudos visando as ocupações possíveis, seus limites, gabaritos etc.

Como o senhor avalia o processo de verticalização de Natal?

Normal e necessária. Natal é uma das capitais brasileiras com menor extensão territorial e que tem dentro de seu espaço dez Zonas de Proteção Ambientais, sem falar na segunda maior reserva de mata atlântica urbana do país, portanto, restam muito poucos vazios urbanos, logo, nossa vocação ou opção natural é a verticalização.

Fonte: Tribuna do Norte

terça-feira, 17 de agosto de 2010

LAJES NERVURADAS

Uma laje nervurada é constituída por um conjunto de vigas que se cruzam, solidarizadas pela mesa. Esse elemento estrutural terá comportamento intermediário entre o de laje maciça e o de grelha.
Segundo a NBR 6118:2003, lajes nervuradas são "lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte."
As evoluções arquitetônicas, que forçaram o aumento dos vãos, e o alto custo das formas tornaram as lajes maciças desfavoráveis economicamente, na maioria dos casos. Surgem, como uma das alternativas, as lajes nervuradas.



Resultantes da eliminação do concreto abaixo da linha neutra, elas propiciam uma redução no peso próprio e um melhor aproveitamento do aço e do concreto. A resistência à tração é concentrada nas nervuras, e os materiais de enchimento têm como função única substituir o concreto, sem colaborar na resistência.
Essas reduções propiciam uma economia de materiais, de mão-de-obra e de fôrmas, aumentando assim a viabilidade do sistema construtivo. Além disso, o emprego de lajes nervuradas simplifica a execução e permite a industrialização, com redução de perdas e aumento da produtividade, racionalizando a construção.



CARACTERÍSTICAS DAS LAJES NERVURADAS


Serão considerados os tipos de lajes nervuradas, a presença de capitéis e de vigas-
faixa e os materiais de enchimento. As lajes nervuradas podem ser moldadas no local ou podem ser executadas com nervuras pré-moldadas.


1. Laje moldada no local:
Todas as etapas de execução são realizadas "in loco". Portanto, é necessário o uso de fôrmas e de escoramentos, além do material de enchimento. Pode-se utilizar fôrmas para substituir os materiais inertes. Essas fôrmas já são encontradas em polipropileno ou em metal, com dimensões moduladas, sendo necessário utilizar desmoldantes iguais aos empregados nas lajes maciças.



2. Laje com molduras pré-moldadas:
Nessa alternativa, as nervuras são compostas de vigotas pré-moldadas, que dispensam o uso do tabuleiro da fôrma tradicional. Essas vigotas são capazes de suportar seu peso próprio e as ações de construção, necessitando apenas de cimbramentos intermediários. Além das vigotas, essas lajes são constituídas de elementos de enchimento, que são colocados sobre os elementos pré-moldados, e também de concreto moldado no local.



3. Lajes Nervuradas com Capitéis e Vigas-faixa:
Em regiões de apoio, tem-se uma concentração de tensões transversais, podendo ocorrer ruína por punção ou por cisalhamento. Por serem mais frágeis, esses tipos de ruína devem ser evitados, garantindo-se que a ruína, caso ocorra, seja por flexão. Além disso, de acordo com o esquema estático adotado, pode ser que apareçam esforços solicitantes elevados, que necessitem de uma estrutura mais robusta.


Para ler o texto na íntegra e ver mais fotos, clique Aqui.





segunda-feira, 16 de agosto de 2010

COMO É O SISTEMA PARA REAPROVEITAR ÁGUA DA CHUVA?

A água da chuva é coletada, filtradas e levada a um reservatório inferior, em geral enterrado. Uma bomba leva a água para uma segunda caixa d'água, a partir da qual é feita a distribuição para os pontos desejados: torneira de jardim, sanitários e lava roupa são os mais comuns.

Nos tempos atuais, a conservação de recursos naturais é tema de qualquer conversa de bar. E ao falar de preservação, uma das primeiras coisas que nos vem à cabeça é a questão da água. Apesar de abundante no Brasil – temos a maior bacia hidrográfica do mundo, a do Amazonas – a água já falta em diversas regiões do planeta.

Mesmo no Brasil, as bacias hidrográficas não estão distribuídas uniformemente por todo o território e, pior, sua distribuição não coincide com as áreas de maior concentração populacional. O que vemos, então, são alguns locais com muita água e pouca gente, e outros com uma grande população sem o acesso adequado à água e, ainda mais grave, saneamento.

Recurso valioso

Portanto a água passou a ser um bem raro e que deve ser poupado e reaproveitado ao máximo. Quando falamos de poupar água, estamos nos referindo a diversas práticas, desde fechar a torneira enquanto escovamos os dentes e o chuveiro enquanto nos ensaboamos, até desenvolver sistemas de irrigação para as lavouras que sejam mais eficientes.

Países como Israel plantam no deserto graças a sistemas de irrigação por gotejamento que utilizam menos de 5% da quantidade de água necessária por nosso sistema mais comum, o da aspersão, em que boa parte da água evapora antes mesmo de chegar ao solo. Outro exemplo simples pode ser notado nos arejadores para torneiras, que já estão presentes nos modelos das principais fabricantes do país. Trata-se de um equipamento simples e barato que reduz drasticamente o consumo de água. Nessa linha encontramos diversos sistemas eficientes de descargas entre outros implementos que nos auxiliam a economizar água.

E a água já utilizada?

Hoje em dia, na grande maioria dos edifícios (de uma residência a uma indústria), a água vai diretamente para o sistema de coleta de esgoto e águas pluviais. Entretanto, boa parte dela pode ser facilmente reutilizada, visto que o grau de impurezas é muito baixo após a primeira utilização. Grandes indústrias, como as de cerveja, por exemplo, já possuem sistemas capazes de utilizar diversas vezes a mesma água para a fabricação de seu produto, reduzindo muito o impacto no meio ambiente. Esses são sistemas mais complexos e vamos nos concentrar nos convencionais, desenvolvidos para residências.

Ao pensarmos em reuso de água para residências, podemos primeiramente tratar das águas pluviais, ou seja, a água da chuva. Captar a água que cai nos telhados e lajes de nossas casas para uma futura utilização não só é uma prática econômica e ecológica, como também diminui a quantidade de água que vai para o sistema público de coleta, ou seja, ajuda a diminuir as terríveis enchentes das épocas de chuva forte.

Coletar, filtrar, usar

Os sistemas mais simples de reuso de água tratam apenas das águas pluviais, que após caírem nos telhados são direcionadas às calhas e, ao invés de serem descartadas, são filtradas e levadas a um reservatório inferior, normalmente enterrado. Uma bomba simples transfere a água deste reservatório inferior para outro elevado (uma segunda caixa d’água) e a partir daí a água é direcionada para os pontos que desejamos.

Os sistemas mais simples direcionam esta água de reuso apenas para a irrigação de jardim. Em locais com grandes áreas ajardinadas, só isso já é suficiente, uma vez que toda a água da chuva será reaproveitada e bem utilizada. Em locais com poucas áreas ajardinadas ou mesmo sem nenhuma área verde, podemos utilizar o mesmo conceito de reuso, mas com uma complexidade um pouco maior – a água da chuva, após estar filtrada e no reservatório superior, é levada aos jardins e também para os vasos sanitários, tanques e máquinas de lavar roupas. Essa água, embora imprópria para ser bebida, é bastante limpa para essas finalidades.

Águas cinzas

Há diversos sistemas disponíveis no mercado com filtragem da água após ela entrar no reservatório inferior, imediatamente antes ou ainda no tubo de queda. São vários os filtros existentes e a NBR 15527 (Água de Chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não-potáveis) da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é a que regula todos esses sistemas. É importante sempre prestarmos muita atenção ao método de filtragem e de armazenamento, já que ao cair na cobertura, a água carrega consigo todas as impurezas do telhado.

Além da água da chuva, as chamadas águas cinzas também podem ser reutilizadas. As águas cinzas são as que foram utilizadas nas pias de banheiros ou chuveiros, por exemplo. É uma água mais limpa do que a que sai do vaso sanitário (por razões óbvias) e, portanto mais fácil de ser filtrada. O sistema de funcionamento é basicamente o mesmo do reuso de águas pluviais. A água cinza é recolhida, filtrada e reaproveitada nos jardins ou sanitários. Os filtros e os métodos de filtragem podem variar, mas o funcionamento é muito parecido.

Desde que bem projetados, os sistemas para reuso de água são eficientes e vieram para ficar. Além disso, algumas localidades já exigem estes sistemas para qualquer edificação a ser construída.


Fonte: Blog do Macêdo


LED´s - A ILUMINAÇÃO DO SÉCULO XXI

Utilizados para indicar o sinal de espera nos aparelhos eletroeletrônicos, os diodos emissores de luz passaram a ser conhecidos no mercado brasileiro como leds, da sigla que designa em inglês o light emitting diode. Agora, eles saem do interior das casas e conquistam as fachadas, dando um toque lúdico às edificações.
A indústria vem investindo para produzir leds cada vez mais econômicos e duráveis

Os primeiros leds comerciais foram lançados no final da década de 1960, na cor vermelha, para uso em sinalização de baixa potência, caso dos painéis eletrônicos. Em edificações, foram muito empregados em terminais de centrais de combate a incêndio. Como elemento de iluminação, principalmente nos campos arquitetônico e decorativo, vêm sendo adotados há cerca de dez anos, mas ainda com baixa oferta de potência luminosa (lumens). “Há aproximadamente cinco anos, a disponibilidade de potências aumentou bastante, melhorando essas aplicações”, observa Fernando Romano, engenheiro de vendas da Osram. Durante os jogos Pan-Americanos de 2007, por exemplo, 245 quiosques instalados na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foram iluminados por leds.

À noite, os leds mudam a cor da fachada do espaço Santa Helena

Mas a aplicação em fachadas exige suportes e proteção contra intempéries, salinidade (se a edificação estiver próximo ao mar), descargas atmosféricas e outros agentes agressores. Normalmente, os leds são montados em painéis mecânicos, parafusados à estrutura do edifício, podendo-se usar barras, chapas e estruturas metálicas. “Não há grande peso envolvido, mas muitas dessas estruturas precisam ter alta rigidez, devido à ação dos ventos e outros fenômenos”, observa Romano. A durabilidade do led está associada ao projeto, exigindo adequação eletrônica e térmica. “Se esses aspectos não forem observados, ocorrerá baixa vida útil, forte declínio de fluxo luminoso em pouco tempo de uso e mudanças de cores”, adverte Romano, destacando que os leds permitem personalizar projetos e designs. Trata-se de um tubo de vácuo de vidro constituído por dois eletrodos. O diodo é um elemento de circuito que tem a propriedade de conduzir a corrente elétrica apenas em um sentido. Quando energizado, emite luz visível.

A vida útil desses componentes supera 50 mil horas, mas o investimento em pesquisas poderá elevá-las para até 100 mil horas nos próximos dez anos

As principais indústrias vêm investindo pesado para produzir leds cada vez mais econômicos e duráveis, visando substituir parcialmente as lâmpadas incandescentes e as fluorescentes compactas. Prevê-se para breve a primeira lâmpada led destinada a tomar o lugar das incandescentes convencionais. A Lightfair, feira de iluminação realizada em maio de 2008, em Las Vegas (EUA), apresentou novas aplicações para iluminação pública e de estacionamentos, balcões, residências e escritórios. As pesquisas estão mais avançadas nos Estados Unidos, Japão, Taiwan, China e Coréia do Sul, países que pretendem tornar a tecnologia viável para a iluminação residencial, industrial e pública, no menor período de tempo possível. A cidade de Düsseldorf, na Alemanha, por exemplo, começou a substituir cerca de 10 mil lâmpadas a gás do centro antigo por leds.

Aplicação de leds em projeto de interiores

A vida útil desses componentes é superior a 50 mil horas, mas o investimento em pesquisas poderá elevá-la para até 100 mil horas nos próximos dez anos. Há informações de que a Ledtronics desenvolveu, nos Estados Unidos, lâmpadas comerciais de led que duram até 11 anos. Outras vantagens são o pequeno tamanho e a variação de intensidade de luz. Com o decorrer das pesquisas, esperam-se ainda leds com maior intensidade luminosa, mais econômicos e com grande flexibilidade de design. Mas, no momento, o grande problema ainda é o preço.

Variação de cores

“No século 21, os leds estarão na mira dos consumidores que desejam produtos de alta qualidade. Por isso, a aplicação desses pequenos pontos de luz é cada vez mais procurada, por ser flexível e econômica”, afirma José Guilherme Sartori, gerente de vendas da Osram. Segundo ele, entre os numerosos atributos dos leds está a variação de cores, diferentemente do que ocorre com as lâmpadas incandescentes. Dependendo do material utilizado em sua composição, pode ser vermelha, amarela, verde e azul. A luz branca pode ser produzida por meio da mistura das cores azul, verde e vermelha ou ainda do led azul com fósforo amarelo.

Sartori informa que existem módulos com placas flexíveis, que possibilitam a montagem em perfis e contornos, adequando-se ao projeto arquitetônico, com formatos e cores diferentes. “Capaz de proporcionar concepções de iluminação mais eficientes, funcionais e artísticas, a novidade permite pôr em prática idéias que antes ficavam só nas pranchetas”, ele conclui.

Fonte: Blog do Macêdo

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

CONCRETO TRANSLÚCIDO


Uma empresa húngara desenvolveu um tipo de concreto que, misturado a uma pequena porcentagem de fibras ópticas,é transparente o bastante para que se enxergue através de uma parede. O concreto translúcido será apresentado em São Paulo de 27 a 29 de agosto.

Composto por 5% de fibras ópticas e 95% de concreto, o material é cerca de 10 vezes mais resistente que o concreto tradicional e suporta cerca de 4 toneladas por centímetro quadrado, segundo a fabricante LiTraCon.

O concreto translúcido também seria mais maleável e impermeável do que o tradicional. Essas características, aliadas à sua resistência, dificultam as chances de rachaduras e infiltrações.

No mercado europeu, o preço do material criado pelo húngaro Áron Losonczi ainda é bastante elevado - em torno de mil euros (aproximadamente R$ 2,4 mil) por metro quadrado.

O concreto translúcido é uma das novidades que serão apresentadas na Concrete Show South America 2008, evento voltado à tecnologia relacionada a concreto, que acontece de 27 a 29 de agosto em São Paulo. A feira contará com 250 expositores e espera cerca de 12 mil visitantes nesta edição, com expectativa de movimentar R$ 250 milhões em negócios.